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08/maio

No Dia das Mães, a OPA BIER homenageia as mães cervejeiras

As mães são geralmente reconhecidas por serem multitarefas: trabalham, cuidam da casa e dos filhos e ainda buscam outras atividades para distrair a cabeça e até – porque não? – desenvolver novas habilidades.

E entre as muitas atividades que uma mãe pode executar, por acaso você pensou em cervejaria artesanal? Não? Pois pode tirar essa ideia pré-concebida porque tem muita mamãe por aí produzindo cerveja da boa. E para homenagear essas mulheres a OPA BIER conta hoje duas histórias de mulheres que conciliam a cervejaria, a maternidade e todo o restante com maestria.

Cervejeira e mãe em tempo integral

A cervejaria artesanal entrou na vida de Anicete Roders, de 37 anos, antes do filho Antônio, de cinco anos. Quem a apresentou ao mundo da alquimia entre água, malte e lúpulo foi o então marido, Reginaldo, quando fez um curso de cerveja caseira e teve muitas ideias.

“Ele voltou para casa com mosto, ferveu na cozinha, fez uma meleca, aquilo azedou… Mas ele continuou querendo fazer e aí eu falei “Então, tá bom”, relembra.

A segunda cerveja do casal deu um pouco mais certo: uma blond ale calculada para 20 litros, mas que rendeu apenas 12. “Ficou super alcoólica, mas muito boa, bem saborosa, e foi a partir dali que eu comecei a gostar”.

O episódio da cozinha foi há oito anos e desde então Anicete se tornou uma cervejeira de carteirinha. Já produziu bebidas de diversos estilos, mas tem suas preferências.

“Gosto muito das APAs, IPAs, lupuladas em geral. As sours, catharinas sours também são minha paixão, e as stouts agora no inverno, na verdade as RIS, russian imperial stout, elas são mais encorpadas, mais densas, licorosas, eu gosto bastante”, enumera.

A paixão foi tanta que ela transformou a cervejaria em trabalho. Depois de aprender a fazer a alquimia entre a água, o lúpulo, o malte e outros ingredientes, ela e o ex-marido – hoje apenas sócio – decidiram abrir uma brewery shop em Blumenau, onde vivem, para fornecer insumos de qualidade aos produtores caseiros, como eles.

Alguns anos depois de se tornar cervejeira, Anicete assumiu mais um papel: o de mãe do Antônio. Mesmo dizendo que “se vira nos 30” para conciliar as atividades, ela acredita que a familiaridade do pequeno com o mundo cervejeiro facilita o dia a dia.

“Quando ele nasceu já tínhamos a loja, já produzíamos cerveja. Teve um dia que ele pegou um livro sobre estilos e a gente perguntou ‘O que você tá fazendo?’ e ele respondeu ‘Tô vendo qual cerveja eu vou fazer quando eu for grande.’, então ele está bem ambientado”, conta.

Com a maternidade, Anicete reconhece que a produção de cerveja para o próprio consumo foi reduzida, mas não vê nisso um problema e entende que passar o conhecimento cervejeiro para Antônio é um forma de legar ao filho o que aprendeu com a cervejaria artesanal.

“Tudo o que eu acho interessante eu passo para ele, a questão histórica e cultural da cerveja, sempre lembrando do consumo consciente, e também essa alquimia, o que é possível fazer com um grão, com quatro ingredientes. Eu costumo dizer que fazer cerveja também é uma terapia, é um momento teu, e depois que ela fica pronta, que dá certo, você sente um orgulho”, destaca Anicete, ressaltando que mesmo o filho ainda sendo um menino, existem aprendizados que podem começar desde cedo.

OPA BIER Anicete Roders

 

Cerveja em família

Para a família de Ilsani Kroening Baptista, de 49 anos, produzir a própria cerveja é coisa séria – tanto que a bebida feita por eles há quatro anos tem até nome: Kroening Wasser. A matriarca conta que o nome da “marca” é uma homenagem à nascente que existe no terreno da família, em Blumenau, e de onde eles tiram a água para a produção da cerveja. Mas, no caso dela, a cerveja veio só depois – bem depois – da maternidade. Foi só depois da filha Käthe, hoje com 23 anos, estar crescida que ela resolveu se dedicar à paixão pela bebida germânica.

Ela conta que a família sempre gostou de cerveja e há alguns anos começou a pensar em produzir. O primeiro impasse foi o local, já que ela não queria bagunça dentro de casa.

“Isso foi um critério que eu impus antes de pensar em equipamentos e outras coisas. Um dia eu estava construindo uma lagoa para a minha tartaruga e sobrou cimento, aí eu disse para o meu marido, ‘Com esse cimento vamos fazer os pilarzinhos da cervejaria’, aí comprei mais um saco e deu para fazer os quatro pilares para a casinha (da cervejaria)”, conta.

Assim, aos pouquinhos, o sonho de Ilsani foi ganhando forma e pouco depois a cervejaria estava equipada para produzir 50 litros – hoje já tem capacidade para 100. Apesar da filha também ser uma apreciadora da bebida, quem coloca mesmo a mão na massa são Ilsani, o marido Sidney e o genro Victor.

“Ele (o genro) é muito interessado e muito inteligente na questão da parte mais técnica. Ele estudou, fez até um curso de mestre cervejeiro, eu estudei um pouco, fiz mais cursos on-line e assisti palestras, e o meu marido ficou mais na parte dos equipamentos, um ‘McGyver’ vamos dizer assim, mas nós sempre produzimos juntos, é difícil fazer sozinho, até porque os equipamentos são pesados”, conta.

O hobby que une a família e também atende encomendas de alguns amigos é o principal “passatempo” dos Kroening, já que eles tentam fazer pelo menos uma brasagem por mês. Ilsani conta que já produziu vários estilos diferentes, mas o preferido é o pilsen.

“Os estilos que eu mais gosto são sour e weizen, e o que a gente tem mais na chopeira, pros amigos, é pilsen, que é a tradicional. Também adoro IPA, stout, estilos não tão comuns, porque a gente já tá habituado a uma cerveja mais forte e só degusta um pouquinho, saboreia toda a mágica que o lúpulo faz”.

Do mundo cervejeiro ela passa para a filha, principalmente, o valor do trabalho e da união. Ilsani conta que a Käthe prefere saborear as cervejas e participa menos da produção, mas entende a dedicação de todos na produção da bebida.

“Uma brassagem é no mínimo seis, sete horas, e depois o cuidado com as temperaturas, a sour tem dois estágios, então tudo isso tem valor quando sai da torneira, sai da garrafa, porque realmente dá trabalho. Mas minha filha já é grande, participa do mundo cervejeiro, e nós quatro – ela e o namorado, eu e o meu marido – somos muito unidos e muito parceiros”, conclui.

OPA BIER Ilsani Kroening Baptista

 

Cerveja também é sinônimo de família

Com as histórias da Anicete e da Ilsani, podemos sentir que cerveja também pode ser sinônimo de família e amor de mãe. Mulheres que se dedicam a formar novos cidadãos e ainda conseguem se dedicar à sua paixão pela cerveja. Seja você uma cervejeira caseira de mão cheia ou uma feliz apreciadora da bebida, fica aqui nosso reconhecimento e homenagem. Se você é filho(a), já disse pra sua mãe o quanto a ama e admira?

Aproveite este dia para festejar e garantir o brinde com a OPA preferida da mamãe. Para os que estão distantes, vale garantir o carinho com um abraço virtual. A única coisa que não vale é esquecer de festejar esse dia tão especial.

PS.: Não se esqueça que o consumo de bebida alcoólica é proibido para menores de 18 anos e de beber com moderação! 😉

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